Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.
Gálatas 5:22-25
Em nosso último artigo, falamos sobre o primeiro e talvez o mais importante fruto do Espírito que é o Amor, hoje falaremos sobre a alegria, que deve ser umas das marcas do cristão.
Alegria no dicionário significa um estado de satisfação extrema; sentimento de contentamento ou de prazer excessivo; estado de contentamento ou prazer moral; júbilo, regozijo.
Se Jesus nos salvou, transformou a nossa história e mudou a nossa vida, a alegria deve ser algo constante em nossa vida. O rei Davi foi uma pessoa que entendeu isto perfeitamente, quando ele pecou, pediu a Deus que devolvesse a alegria da salvação em sua vida: “Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer.” Salmos 51:12
Se já somos salvos, não existe motivos para estarmos tristes, mesmo diante da provação, porque como o próprio Salmista diz: “O choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.” Salmos 30:5
“Mudaste o meu pranto em dança, a minha veste de lamento em veste de alegria.” Salmos 30:11
Qualquer tristeza ou aflição que temos nesse mundo é passageira, pois a alegria que temos ao saber que somos salvos e que um dia todas essas aflições passarão, é muito mais do que qualquer sentimento temporário que possa vir sobre as nossas vidas.
Devemos no portar como os irmãos da igreja de Filipos, sempre em alegria no Senhor. Inclusive, a carta do apóstolo Paulo aos Filipenses é chamado de carta da alegria, devido ao apóstolo utilizar esse termo diversas vezes na carta, como por exemplo: “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!” Filipenses 4:4
O autor de Hebreus nos ensina que Jesus ao contemplar as coisas vindouras, suportou todo o sofrimento com alegria: “Tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.” Hebreus 12:2
É esta alegria que devemos ter, não a alegria que o mundo dá, porque o que o mundo fornece é passageiro, mas o que vem de Deus é eterno.
Paulo em sua carta a igreja de Roma informa que o Reino de Deus é alegria no Espírito Santo: “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” Romanos 14:17
Essa alegria no Espírito ninguém pode comprar, só é conquistada quando entendemos o sacrifício de Deus por nós, e que um dia reinaremos com Cristo. Por isso, podemos dizer como Jesus em seu sermão do Monte, bem-aventurados os pobres, os humildes, os puros de coração, os perseguidos por sua justiça e tantos outros. Essa bem-aventurança é a alegria que somente pode vir de Deus.
Precisamos entender que a alegria do cristão não está vinculado as coisas desse mundo, nem a fatores externos, e muito menos a situações que acontecem em nossas vidas. Nossa alegria está em Deus em não nas circunstâncias. Pode até acontecer das circunstâncias nos trazer uma felicidade maior ou uma tristeza momentânea. Mas, ao olharmos para o autor e consumador da nossa fé, ao olhar para aquilo que nos espera, devemos nos alegrar mesmo diante de momentos ruins.
Como diz o salmista, a nossa alegria deve estar em fazer a vontade de Deus: “Tenho grande alegria em fazer a tua vontade, ó meu Deus; a tua lei está no fundo do meu coração.” Salmos 40:8